o que fica do que passa,
o que sobra do que vem
é materia e pura graça
dos meus versos à alguém
o que não há em minha saudade
não há nestas poesias;
e não minto à uma amizade
apenas pra dar alegria
é que nos versos minha rima
brinda em sinceridade
ainda mais quando dou à alguém
afinal certas coisas são necessidade
que a vida, tão rica, não vive sem:
verso, poesia, rima e verdade
do que mais precisamos? diga meu bem...
segunda-feira, dezembro 29, 2008
terça-feira, dezembro 23, 2008
Performatico
Sente?
O sofá esta confortavel
E a noite em quarentena
Os olhares... é tão estavel
Tantos papos, nada em cena
E como se fosse fácil
Você finge-me um dilema
É claro, um jeito hábil
De negar o meu esperma
Todas cartas tão a mostra
E as mãos tão bem atadas...
Belíssima performance.
O sofá esta confortavel
E a noite em quarentena
Os olhares... é tão estavel
Tantos papos, nada em cena
E como se fosse fácil
Você finge-me um dilema
É claro, um jeito hábil
De negar o meu esperma
Todas cartas tão a mostra
E as mãos tão bem atadas...
Belíssima performance.
terça-feira, dezembro 16, 2008
numero 130...
O tragico dilema
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.
Mario Quintana...
domingo, dezembro 14, 2008
Algo que não esta nos livros de literatura...
Delírio
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...
Olavo Bilac
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...
Olavo Bilac
sexta-feira, dezembro 12, 2008
Para uma mulher que vi no shopping...
Agora entendo os playboys
e seu gosto por toscas mulheres que mais parecem de porcelana...
O prazer esta em quebra-las!
(em outras palavras marcar com os cinco dedos suas bundas brancas
e ver a maquiagem toda borrada pela manhã... )
olhando por esse lado...
e seu gosto por toscas mulheres que mais parecem de porcelana...
O prazer esta em quebra-las!
(em outras palavras marcar com os cinco dedos suas bundas brancas
e ver a maquiagem toda borrada pela manhã... )
olhando por esse lado...
terça-feira, dezembro 09, 2008
E foi assim...
Primeiro o amor pegou
sorriu, brincou
se esbaldou
depois veio a ventania
e trouxe a tristeza que sangra os dias
mas me recuperei...
Depois, em três segundos,
duas horas ou um minuto,
ele retornou
e fez tudo de novo,
brincou como um garoto...
Mas como haveria de ser
outro ou o mesmo vento
trouxe consigo suas maldades...
Mas desta vez sangrou a tarde.
E agora aqui estou
com odio no corpo,
como um garoto
que ainda não sabe que amar é piada...
Primeiro o amor pegou
sorriu, brincou
se esbaldou
depois veio a ventania
e trouxe a tristeza que sangra os dias
mas me recuperei...
Depois, em três segundos,
duas horas ou um minuto,
ele retornou
e fez tudo de novo,
brincou como um garoto...
Mas como haveria de ser
outro ou o mesmo vento
trouxe consigo suas maldades...
Mas desta vez sangrou a tarde.
E agora aqui estou
com odio no corpo,
como um garoto
que ainda não sabe que amar é piada...
sábado, dezembro 06, 2008
Uma homenagem ao poeta Albano, que tem mostrado excelente capacidade
O quanto que vivo e pressinto
O quanto que acerto o que sinto
E o quanto que a vida me diz
Perdiz que avoa pra o fim
E quando escrevo o que penso
Nem sempre o faço, lamento,
Me sobe feliz poesia
Ou auguria tristeza irradia
E quando leio o Albano
Pergunto: Qual desengano?
Lhe fez ser poeta assim
Pois nunca vi pessoa e poema
tantas saudades e finos dilemas
Convergirem assim na poesia
O quanto que acerto o que sinto
E o quanto que a vida me diz
Perdiz que avoa pra o fim
E quando escrevo o que penso
Nem sempre o faço, lamento,
Me sobe feliz poesia
Ou auguria tristeza irradia
E quando leio o Albano
Pergunto: Qual desengano?
Lhe fez ser poeta assim
Pois nunca vi pessoa e poema
tantas saudades e finos dilemas
Convergirem assim na poesia
terça-feira, dezembro 02, 2008
Androgenia, ou sobre as formas femininas de ser homem
I
É que sempre se fala das incertezas das mulheres
de como vivem de tal forma que não se advinha,
seu ato ou passo,
cartada que precede a fala:
pronto é a sua vez.
Eu também já disse que sou menininha
tenho a incerteza na mente e sonhos de princesinha,
acontece que chingo de filha da puta
a vaca que trai meus sonhos(entretanto retorno
ao lugar [anti]natural e choro, como a mais donzela
das barbies em especial de natal)
II
Eu não sou de fazer mulher chorar meu bem,
meu coração anda por ai a chorar pelas mulheres,
a sonhar com as mulheres
a se perder por vocês
Eu não me lembro do ultimo dia que uma menina disse sim
assim desse jeito perdido, sonhado, esbaforido,
a morrer de amores por mim
Eu sou do tipo que tenho medo do não
que gosto de amor arroz com feijão
mesmo sem nunca ter tido um
Eu sou daqueles que gaguejam com as palavras
que tem medo de mulher ousada,
mas como todo homem me amarro numa...
Eu sou do tipo timido meu bem...
Por mais que faça pose de mal
E nunca tenha dito isso, assim, antes
É que a verdade corta tanto quanto as piores mentiras...
É que sempre se fala das incertezas das mulheres
de como vivem de tal forma que não se advinha,
seu ato ou passo,
cartada que precede a fala:
pronto é a sua vez.
Eu também já disse que sou menininha
tenho a incerteza na mente e sonhos de princesinha,
acontece que chingo de filha da puta
a vaca que trai meus sonhos(entretanto retorno
ao lugar [anti]natural e choro, como a mais donzela
das barbies em especial de natal)
II
Eu não sou de fazer mulher chorar meu bem,
meu coração anda por ai a chorar pelas mulheres,
a sonhar com as mulheres
a se perder por vocês
Eu não me lembro do ultimo dia que uma menina disse sim
assim desse jeito perdido, sonhado, esbaforido,
a morrer de amores por mim
Eu sou do tipo que tenho medo do não
que gosto de amor arroz com feijão
mesmo sem nunca ter tido um
Eu sou daqueles que gaguejam com as palavras
que tem medo de mulher ousada,
mas como todo homem me amarro numa...
Eu sou do tipo timido meu bem...
Por mais que faça pose de mal
E nunca tenha dito isso, assim, antes
É que a verdade corta tanto quanto as piores mentiras...
domingo, novembro 30, 2008
Mas por favor, não me leve a mal...
Mentira,
os fins justificam os meios
Sexo,
desejo perene que acalma as manhãs... e sacoleja a noite.
Saudade,
só mais uma forma de voltar atrás
Música,
boa companheira, pena que saia ficando com todo mundo
Verdade,
use-a com moderação.
Beleza,
metade pureza e a outra prostituição
Este poeta,
Fazer das palavras um bom canhão(mas com silenciador, meu bem, nunca esqueça desse detalhe)
os fins justificam os meios
Sexo,
desejo perene que acalma as manhãs... e sacoleja a noite.
Saudade,
só mais uma forma de voltar atrás
Música,
boa companheira, pena que saia ficando com todo mundo
Verdade,
use-a com moderação.
Beleza,
metade pureza e a outra prostituição
Este poeta,
Fazer das palavras um bom canhão(mas com silenciador, meu bem, nunca esqueça desse detalhe)
sábado, novembro 29, 2008
Tudo não passa de isso (É com panela velha que se faz comida boa)
a morte é talvez sorte
talvez sina pequenina
qualquer coisa numa rua
o diabo numa esquina
A morte é coisa séria
desespero dos meninos
é saudade de uma rua
meu poema em teu ouvido
a morte é seu segredo
canhestro paradeiro
cilada do existir
é o ultimo brinde
a esteira de vime
a verdade do porvir
talvez sina pequenina
qualquer coisa numa rua
o diabo numa esquina
A morte é coisa séria
desespero dos meninos
é saudade de uma rua
meu poema em teu ouvido
a morte é seu segredo
canhestro paradeiro
cilada do existir
é o ultimo brinde
a esteira de vime
a verdade do porvir
domingo, novembro 23, 2008
Por trás das cores
a sede busca ou luta
e quando a sente, a brusca
chuva vem.
não há lugares pra outro alguém
e a vez que a vida e sobe
sem sincera casta e move
sem.
não esqueça do porém.
é a vida quando vem
o ritmo à mantém
e quando a sente, a brusca
chuva vem.
não há lugares pra outro alguém
e a vez que a vida e sobe
sem sincera casta e move
sem.
não esqueça do porém.
é a vida quando vem
o ritmo à mantém
quarta-feira, novembro 19, 2008
Harémbepe(poema de Tiago Groba do livro Noites e insinuado[para postagem] por umas fotos do Orkut de Heron)
Arembepe
Glosa de Salvador
Ali tudo tem seu lugar
um sol para cada praia
Uma Onda para cada flor
Arembepe
Foi obra do nosso senhor
Reservar para teu céu
Um cabide de estrelas,
Uma estrela pra cada flor
Arembepe,
Não mente o pescador
Que diz ter contado:
“Para cada peixe no mar
Há nessa terra uma flor”
Arémbepe,
Não há o que tirar nem pôr,
Apenas deixa-se no cio
A levar a vida um tanto quântica,
Tanto quanto ali haja uma flor!
Harémbepe,
Assim ele te criou,
Terra de aedos,
Em cada verso uma mulher,
Para cada mulher uma flor
Glosa de Salvador
Ali tudo tem seu lugar
um sol para cada praia
Uma Onda para cada flor
Arembepe
Foi obra do nosso senhor
Reservar para teu céu
Um cabide de estrelas,
Uma estrela pra cada flor
Arembepe,
Não mente o pescador
Que diz ter contado:
“Para cada peixe no mar
Há nessa terra uma flor”
Arémbepe,
Não há o que tirar nem pôr,
Apenas deixa-se no cio
A levar a vida um tanto quântica,
Tanto quanto ali haja uma flor!
Harémbepe,
Assim ele te criou,
Terra de aedos,
Em cada verso uma mulher,
Para cada mulher uma flor
terça-feira, novembro 18, 2008
Ela cheira mal
Ela cheira mal,
Não,
Na verdade seu cheiro é belo,
Mas ela cheira mal.
Certa letra do nirvana dizia alguém cheirar a espírito juvenil,
E alguns dizem que isso era um desodorante,
Não como esta historia...
Ela cheira mal,
E não é a espírito juvenil,
Nem tou me referindo a nenhum desodorante,
Mas ao cheiro da sua forma de ser
Que é fétido como o cheiro do esgoto do rio vermelho
(aquele perto do antigo Bingo...)
Não,
Na verdade seu cheiro é belo,
Mas ela cheira mal.
Certa letra do nirvana dizia alguém cheirar a espírito juvenil,
E alguns dizem que isso era um desodorante,
Não como esta historia...
Ela cheira mal,
E não é a espírito juvenil,
Nem tou me referindo a nenhum desodorante,
Mas ao cheiro da sua forma de ser
Que é fétido como o cheiro do esgoto do rio vermelho
(aquele perto do antigo Bingo...)
terça-feira, novembro 11, 2008
sobre a sinceridade dos meus blogs
E acaso sou dois?
um escroto outro enganador?
não, não baby
apenas um ser humano
fruto do tempo, da nausea e da dor
um escroto outro enganador?
não, não baby
apenas um ser humano
fruto do tempo, da nausea e da dor
domingo, novembro 09, 2008
ohhhhhhhhhhhh (espanto diante de afirmação apoética)
E quando os os olhos do amor são cegos
não há o que temer,
a vida é que sorriu pra você
não há o que temer,
a vida é que sorriu pra você
quinta-feira, outubro 30, 2008
Dialogo
Venha, estou aqui
a sombra, o odor, o amor
clamam todo a ti
Mas eu que sou beleza?
Todo mar e sua pureza?
Não vou, sou fluido e fim
Venha seu imbecil
As hostes da arrogancia
Desaguam sem temperança
nas águas dos mares vís
Um riso lhe dou de graça
materia de pouca graça
rizoma de plantas parcas
Esta é a última vez
que clamo, porco burguês
Então estais acabado
tua algaravia
e minha teimosia
Então este é o fim?
Você em meio ao degredo
E eu a falar sem eco?
É este é o fim
impróprio, mas este é o fim
a sombra, o odor, o amor
clamam todo a ti
Mas eu que sou beleza?
Todo mar e sua pureza?
Não vou, sou fluido e fim
Venha seu imbecil
As hostes da arrogancia
Desaguam sem temperança
nas águas dos mares vís
Um riso lhe dou de graça
materia de pouca graça
rizoma de plantas parcas
Esta é a última vez
que clamo, porco burguês
Então estais acabado
tua algaravia
e minha teimosia
Então este é o fim?
Você em meio ao degredo
E eu a falar sem eco?
É este é o fim
impróprio, mas este é o fim
sexta-feira, outubro 24, 2008
Esse post é uma saudação ao Poeta do meio
um amigo meu lançou um livro custeando a propria edição
se chama Noites
eh um livro de poesia lindo
que me suscitou boas imagens e excelentes reflexões sobre o valor da vida do amor e da poesia mesmo
Ele já foi citado aqui no Blog e se chama Tiago Groba
gravem esse nome
Tiago Groba(ou o poeta do meio)
E seu livro
Noites
ai agora vai um poeminha do livro dele pra vcs
Longe
Se o tempo se espaça
no espaço da distancia,
E a saudade grassa
em triste substancia,
A ausência vem a cabeça
o que se fez lembrança,
Pois nada despedaça
Os momentos que vem
da mais velha infância.
se chama Noites
eh um livro de poesia lindo
que me suscitou boas imagens e excelentes reflexões sobre o valor da vida do amor e da poesia mesmo
Ele já foi citado aqui no Blog e se chama Tiago Groba
gravem esse nome
Tiago Groba(ou o poeta do meio)
E seu livro
Noites
ai agora vai um poeminha do livro dele pra vcs
Longe
Se o tempo se espaça
no espaço da distancia,
E a saudade grassa
em triste substancia,
A ausência vem a cabeça
o que se fez lembrança,
Pois nada despedaça
Os momentos que vem
da mais velha infância.
quarta-feira, outubro 22, 2008
escuta a mim
Tenho que te dizer menina
que a vida ainda vai brilhar
não procure saida
ache
não se encante comigo
me enlace
e juntos poderemos ter muito o que fazer
coisas que só eu e você poderemos entender
que a vida ainda vai brilhar
não procure saida
ache
não se encante comigo
me enlace
e juntos poderemos ter muito o que fazer
coisas que só eu e você poderemos entender
quarta-feira, outubro 01, 2008
momento fudido
Não quero beleza
Poema algum me sacoleja
A vida é a visão de um ventilador
Não há beleza, não há feiura
apenas tomadas botões e sua arquitetura
Minhas narinas encalacradas
impedem-me o bom respirar
e a falta de dinheiro
leva a falta de tudo
Um amigo cairia bem agora
um ombro, uma risada
e um olhar compreensivo
ou apenas um silêncio prestativo
Poema algum me sacoleja
A vida é a visão de um ventilador
Não há beleza, não há feiura
apenas tomadas botões e sua arquitetura
Minhas narinas encalacradas
impedem-me o bom respirar
e a falta de dinheiro
leva a falta de tudo
Um amigo cairia bem agora
um ombro, uma risada
e um olhar compreensivo
ou apenas um silêncio prestativo
quinta-feira, setembro 25, 2008
Para Frango e meus amigos fumantes
Não fumo cigarro
O dia passa contemplativo
E a espera ainda tem seu charme,
mas não fumo
Reconheço a beleza da afirmação
"sua ausencia me custou três cigarros"
ou ainda...
"Nâo será a futura necrose pulmonar
que irá fazer-me te abandonar
companheiro indispensavel das noites frias
Chama ainda adiavel da minha morte"
Diga-me colega velho,
Não tem seu charme?
é como aquele olhar ferino da mulher gostosa do seu amigo,
perigosamente mordaz...
Mas eu não fumo cigarro
Nem pego mulheres de amigos meus
Prezo por minha vida e preservo minhas amizades.
O dia passa contemplativo
E a espera ainda tem seu charme,
mas não fumo
Reconheço a beleza da afirmação
"sua ausencia me custou três cigarros"
ou ainda...
"Nâo será a futura necrose pulmonar
que irá fazer-me te abandonar
companheiro indispensavel das noites frias
Chama ainda adiavel da minha morte"
Diga-me colega velho,
Não tem seu charme?
é como aquele olhar ferino da mulher gostosa do seu amigo,
perigosamente mordaz...
Mas eu não fumo cigarro
Nem pego mulheres de amigos meus
Prezo por minha vida e preservo minhas amizades.
quinta-feira, setembro 18, 2008
realidade amorosa
a mulher ganha o homem na sua vaidade
Seja na falta ou no excesso dela
ou até mesmo na sua posição intermediaria
não tem jeito da mulher não ganhar o homem
se elas quiserem elas ganham
Não há salvação pra isso
Seja na falta ou no excesso dela
ou até mesmo na sua posição intermediaria
não tem jeito da mulher não ganhar o homem
se elas quiserem elas ganham
Não há salvação pra isso
quarta-feira, setembro 10, 2008
Parolagens da Vida
A vida é foda, tão bela
E possibilitatória,
Mas nós...
Não.
A vida é nossa
E nós não
A vida é o externo consigo
E nós o interno perdido
Dá pra entender?
E possibilitatória,
Mas nós...
Não.
A vida é nossa
E nós não
A vida é o externo consigo
E nós o interno perdido
Dá pra entender?
sábado, setembro 06, 2008
Para a menina que brinca de palavras
Vai menina brinca
As letras rimam sem querer
Não se esforce com as palavras
Elas vem
Não há poema que não se dobre a você
As palavras que lhe vêm
Não tem sono, nem desdém
Vivas como a vida de um artista
(ou outro alguém)
Vai menina canta
Suas palavras para mim
Não me canso de ouvi-las
(pois me ninam pra dormir)
Vai menina corta com as suas brincadeiras
Fala suas verdades
Suas mentiras
Suas asneiras
Suas palavras não se dobram
A uma única temática
Até besteiras (lindas)
se transformam em risadas
Vai menina diga
Quando é que vou lhe ver
Só conheço seus poemas,
Que são belos, e você?
As letras rimam sem querer
Não se esforce com as palavras
Elas vem
Não há poema que não se dobre a você
As palavras que lhe vêm
Não tem sono, nem desdém
Vivas como a vida de um artista
(ou outro alguém)
Vai menina canta
Suas palavras para mim
Não me canso de ouvi-las
(pois me ninam pra dormir)
Vai menina corta com as suas brincadeiras
Fala suas verdades
Suas mentiras
Suas asneiras
Suas palavras não se dobram
A uma única temática
Até besteiras (lindas)
se transformam em risadas
Vai menina diga
Quando é que vou lhe ver
Só conheço seus poemas,
Que são belos, e você?
terça-feira, setembro 02, 2008
Aos olhos da noite a vida é pequena,
a vida dos homens (a nossa, terrena),
aos olhos de Deus (E Deus existe?)
Há só propriedade e um jeito triste
Aos olhos do amor (E o amor existe?)
Há menos verdades do que sandices
As veias da verdade (E a verdade onde está?)
percorridas por ideias
(apenas palavras e certezas honestas)
mas a honestidade subjaz na intenção
a vida dos homens (a nossa, terrena),
aos olhos de Deus (E Deus existe?)
Há só propriedade e um jeito triste
Aos olhos do amor (E o amor existe?)
Há menos verdades do que sandices
As veias da verdade (E a verdade onde está?)
percorridas por ideias
(apenas palavras e certezas honestas)
mas a honestidade subjaz na intenção
terça-feira, agosto 26, 2008
segunda-feira, agosto 25, 2008
este eh o poema mais escarrado que jah fiz
EU não sou poeta
sou um inventor
invento portas abertas
para o mais belo esplendor
Eu sou um poeta
não sou um inventor
invento tua hora certa
para o meu cocoroco
EU não sou menino
sou muito gente grande
invento teu destino
e o meu já tem um nome
Eu não sou nada de mmais
e o que eu quero é ser de menos
talvez eu seja tomaz
um colega meu dos tempos do sartre
E por fim termino o poema
sou um inventor
invento portas abertas
para o mais belo esplendor
Eu sou um poeta
não sou um inventor
invento tua hora certa
para o meu cocoroco
EU não sou menino
sou muito gente grande
invento teu destino
e o meu já tem um nome
Eu não sou nada de mmais
e o que eu quero é ser de menos
talvez eu seja tomaz
um colega meu dos tempos do sartre
E por fim termino o poema
terça-feira, agosto 19, 2008
acaso sei, poesia?
O segredo das casas o poema não canta
o mistério das almas tampouco ele alcança
cada palavra, dança sem dança
Perpassam e desatam as rimas, mas mancam
Não há um poema segredo dos nexos
Destrave das almas, estertor dos complexos
Pois o que o poema almeja e canta,
senhora,
não vive na vida que vívida dança
Nâo ousarei o que tenso fazer
Dizer - o que é o poema? -
Será o meu dever?
Não digo sim traço, em traços sublimes,
Poemas, enlaces que o meu ser exime
o mistério das almas tampouco ele alcança
cada palavra, dança sem dança
Perpassam e desatam as rimas, mas mancam
Não há um poema segredo dos nexos
Destrave das almas, estertor dos complexos
Pois o que o poema almeja e canta,
senhora,
não vive na vida que vívida dança
Nâo ousarei o que tenso fazer
Dizer - o que é o poema? -
Será o meu dever?
Não digo sim traço, em traços sublimes,
Poemas, enlaces que o meu ser exime
domingo, agosto 17, 2008
quinta-feira, agosto 14, 2008
Eu tremo se acaso penso
No vir do ser mais intenso
Mulher cujo um dia pretenso
Comer de quatro a devassa
E nesse combate tenso
Devasso, contudo infenso
Tento na calma do incenso
Comer de quatro a devassa
Alguns dirão: não tem censo
Outras: preciso de um lenço
No entanto ainda pretenso
Comer de quatro a devassa
No vir do ser mais intenso
Mulher cujo um dia pretenso
Comer de quatro a devassa
E nesse combate tenso
Devasso, contudo infenso
Tento na calma do incenso
Comer de quatro a devassa
Alguns dirão: não tem censo
Outras: preciso de um lenço
No entanto ainda pretenso
Comer de quatro a devassa
cabimento
Não caibo dentro do verso
Não me encaixo neste regasso
Sou resto de rumo e cesso
A beira de ter um colapso
Não sou nenhum A-b-b-a
Muito menos a-b-a-b
Versos brancos não vão me explicar
Versos pretos não vão me encolher
Poetas, loucos bailarinos
Não cantam, bailam com as palavras
No entanto, este casto menino
Não cabe no sumo de tua lavra
Não me encaixo neste regasso
Sou resto de rumo e cesso
A beira de ter um colapso
Não sou nenhum A-b-b-a
Muito menos a-b-a-b
Versos brancos não vão me explicar
Versos pretos não vão me encolher
Poetas, loucos bailarinos
Não cantam, bailam com as palavras
No entanto, este casto menino
Não cabe no sumo de tua lavra
quarta-feira, agosto 13, 2008
A revolta dos nerds
O video game esta empoeirado
deste modo pode quebrar
e eu sempre penso em ter ao meu lado
uma mulher que possa me dar
O video Game serve pra o jogo
Uma mulher para divertimento
seus olhos sua boca seu corpo todo
sanam as dores ou causam lamento
No video game há mil opções
todas iguais em termos de fim
pois nunca haverá nele uma erupção
de gozo de gala de porra de sim...
deste modo pode quebrar
e eu sempre penso em ter ao meu lado
uma mulher que possa me dar
O video Game serve pra o jogo
Uma mulher para divertimento
seus olhos sua boca seu corpo todo
sanam as dores ou causam lamento
No video game há mil opções
todas iguais em termos de fim
pois nunca haverá nele uma erupção
de gozo de gala de porra de sim...
terça-feira, agosto 12, 2008
Scrap
O cabelo era rosa
e era rosa também
a cor da boceta
seu cheiro porém
não pude sentir
devido a distância
a vasta distância
da MTV
pois era a Vijay
mais gata, felina
a qual, na latrina,
não pestanejei!
bati uma punheta
e nela gozei
e era rosa também
a cor da boceta
seu cheiro porém
não pude sentir
devido a distância
a vasta distância
da MTV
pois era a Vijay
mais gata, felina
a qual, na latrina,
não pestanejei!
bati uma punheta
e nela gozei
quinta-feira, julho 17, 2008
Arnaldo Antunes recortado
temperatura
aparencia
paz
cor
valor
consistencia
sentido
coisas
vizinho
sozinho
lingua
diferente
passagem
rua
longe
lingua
sua
estou
mundo
seu
você
quis
feliz
mim
dá
lá
viu
frio
lugar
caibo
mais
em
mim
desprezou
acabou
falar
falhou
apagou
bagdá...
recordando lá
tigre, mesopotâmia, sherazad
quando sirene tocar
antecipando bombas
lembro...
nossa...
porém suspensos
lua abundante
noite...mil tempos
mapa
califa
ladrões
livrarias
beira
joia
sujar
lavar
agua
depois
areia
esperar
vagalume
ouvir
proxima
pé
respirar
comer
caminhar
chover
acontecer
gentil
pessoa
na
de
piscar
onda
se
tomar
chuva
saudade
tarde
para
escurecer
esquecer
dormir
deitar
quando
você
não
lembrar
tudo
aconteceu
aurora
flroes
pele
sopa
porta
bola
ferro
mel
toda
lembra
rio
for
deitar
deixa
pensamento
sem
voltar
musica
pássaro
escuro
bebe
morrer
acontecerá
dia
aparencia
paz
cor
valor
consistencia
sentido
coisas
vizinho
sozinho
lingua
diferente
passagem
rua
longe
lingua
sua
estou
mundo
seu
você
quis
feliz
mim
dá
lá
viu
frio
lugar
caibo
mais
em
mim
desprezou
acabou
falar
falhou
apagou
bagdá...
recordando lá
tigre, mesopotâmia, sherazad
quando sirene tocar
antecipando bombas
lembro...
nossa...
porém suspensos
lua abundante
noite...mil tempos
mapa
califa
ladrões
livrarias
beira
joia
sujar
lavar
agua
depois
areia
esperar
vagalume
ouvir
proxima
pé
respirar
comer
caminhar
chover
acontecer
gentil
pessoa
na
de
piscar
onda
se
tomar
chuva
saudade
tarde
para
escurecer
esquecer
dormir
deitar
quando
você
não
lembrar
tudo
aconteceu
aurora
flroes
pele
sopa
porta
bola
ferro
mel
toda
lembra
rio
for
deitar
deixa
pensamento
sem
voltar
musica
pássaro
escuro
bebe
morrer
acontecerá
dia
sexta-feira, julho 11, 2008
Percalso poemado
ato manifesto
tranformador
transforma a dor
em algo incerto
Ato inoperante
contestador
contesta a dor
é um ato errante
E assim em atos e mais atos
a vida é feita em percalsos
e em belezas também
Mas a beleza pode ser Percalso
e o Percalso se torna beleza
neste meu verso meu bem
tranformador
transforma a dor
em algo incerto
Ato inoperante
contestador
contesta a dor
é um ato errante
E assim em atos e mais atos
a vida é feita em percalsos
e em belezas também
Mas a beleza pode ser Percalso
e o Percalso se torna beleza
neste meu verso meu bem
terça-feira, julho 08, 2008
Anônimo Antônio
Vai descuidado anônimo
que agora é Antônio
Seu mergulho cômico
Seu amor daltônico
Sua camada de ozônio
Não existe mais.
Findou-se a agonia
E era você quem bem queria
que ela o deixasse em paz.
Não, nem mude de assunto
que você cá neste mundo
tanto fez ou tanto faz
é o mesmo sempre,
sempre o último ao percorrer
a galeria dos seus ais.
Vai descuidado Antônio
que agora é anônimo
Sua camada de amor
É o que fica pra trás.
Anadora Andrade e Tiago Groba
Esses são dois poetas não publicados
que adoro
principalmente Tiago Groba
que se não fosse tamanha a pieguice
poderia chamar de mestre
que agora é Antônio
Seu mergulho cômico
Seu amor daltônico
Sua camada de ozônio
Não existe mais.
Findou-se a agonia
E era você quem bem queria
que ela o deixasse em paz.
Não, nem mude de assunto
que você cá neste mundo
tanto fez ou tanto faz
é o mesmo sempre,
sempre o último ao percorrer
a galeria dos seus ais.
Vai descuidado Antônio
que agora é anônimo
Sua camada de amor
É o que fica pra trás.
Anadora Andrade e Tiago Groba
Esses são dois poetas não publicados
que adoro
principalmente Tiago Groba
que se não fosse tamanha a pieguice
poderia chamar de mestre
domingo, julho 06, 2008
Depois de ver teus versos(à Albano)
Depois de ver teus versos
Que em meus olhos foram certos
Logo digo todo incerto
Escrever não posso mais
E não posso, mas escrevo,
Criptagens, devaneios
Qual diante deste enleio
Que me trazes
Vão-se ao cais
A espera de Caronte
Que os leva pro jamais...
Que em meus olhos foram certos
Logo digo todo incerto
Escrever não posso mais
E não posso, mas escrevo,
Criptagens, devaneios
Qual diante deste enleio
Que me trazes
Vão-se ao cais
A espera de Caronte
Que os leva pro jamais...
sábado, julho 05, 2008
O pingüim e a pingüinha
Não tem tempo ruim nem rinha
Entre o pingüim e a pingüinha
Faça chuva desça neblina
Caia a lua numa esquina
Nada nada aporrinha
Ao pingüim e a pingüinha
Quando ela tá triste, tadinha,
Todinha cabeça pra baixo,
Ele vem logo, aprumado,
E dá uma rapidinha.
Tiago Groba poeta que fez que fez este poema...
acho que vou começar a postar algumas coisas que não são minhas no blog este poema mesmo me pareceu valido
abraços a todos
Entre o pingüim e a pingüinha
Faça chuva desça neblina
Caia a lua numa esquina
Nada nada aporrinha
Ao pingüim e a pingüinha
Quando ela tá triste, tadinha,
Todinha cabeça pra baixo,
Ele vem logo, aprumado,
E dá uma rapidinha.
Tiago Groba poeta que fez que fez este poema...
acho que vou começar a postar algumas coisas que não são minhas no blog este poema mesmo me pareceu valido
abraços a todos
domingo, junho 22, 2008
ladainha de capoeira cujo autor desconheço
Eu já he disse que sou
Planta de raiz profunda
Eu aguento tempestade
O meu barco não afunda
Eu sou aço de primeira
Que a brasa não derrete
Flecha de má pontaria
Duvido que me acerte
Forte como o ba-ô-ba
Tronco grosso e resistente
Osso duro de roer
Que não é pra qualquer dente
Nasci carne de terceira
Dificil de cozinhar
Mas sou facil pra qualquer
Que saiba me conquistar
Mas que não venha com coleira
Pra querer me escravizar
Ha ha!
Planta de raiz profunda
Eu aguento tempestade
O meu barco não afunda
Eu sou aço de primeira
Que a brasa não derrete
Flecha de má pontaria
Duvido que me acerte
Forte como o ba-ô-ba
Tronco grosso e resistente
Osso duro de roer
Que não é pra qualquer dente
Nasci carne de terceira
Dificil de cozinhar
Mas sou facil pra qualquer
Que saiba me conquistar
Mas que não venha com coleira
Pra querer me escravizar
Ha ha!
terça-feira, junho 03, 2008
Hipocrisia(contribuição do baixista danilo)
Em minha vida não há hipocrisia
Todos meus sonhos são bons
Nunca a tristeza tem em mim moradia
e só tomo sorvete Kibon
Em quadras enquadro minha felicidade
Nos odes tão caros a minha pregação
"Não mate não roube nem nunca se mate
A vida é um sol no calor do verão"
Espero que a vida assim me prossiga
Sem medo, sem raiva, um sim de verdade...
Mas mesmo nos peitos onde o medo inda habita
Espero encontrar meu eu em tua verdade
Pois a hipocrisia destes versos com rima
Foi funda, tão funda que esqueço a verdade.
Todos meus sonhos são bons
Nunca a tristeza tem em mim moradia
e só tomo sorvete Kibon
Em quadras enquadro minha felicidade
Nos odes tão caros a minha pregação
"Não mate não roube nem nunca se mate
A vida é um sol no calor do verão"
Espero que a vida assim me prossiga
Sem medo, sem raiva, um sim de verdade...
Mas mesmo nos peitos onde o medo inda habita
Espero encontrar meu eu em tua verdade
Pois a hipocrisia destes versos com rima
Foi funda, tão funda que esqueço a verdade.
quinta-feira, maio 29, 2008
soneto do amor vindouro
Toda vida te procuro
Toda festa fico apar
Fito ao longe de meus muros
Teus soslaios, teu olhar
De mim exija pouco
Não espere um grande mar
Não procure neste louco
Teus sonhares de luar
Cante baixinho tua novena
E peça pra deus te iluminar
Fico cá em quarentena
Taciturno a te esperar,
Menina-mulher serena
inda espero te trilhar
Toda festa fico apar
Fito ao longe de meus muros
Teus soslaios, teu olhar
De mim exija pouco
Não espere um grande mar
Não procure neste louco
Teus sonhares de luar
Cante baixinho tua novena
E peça pra deus te iluminar
Fico cá em quarentena
Taciturno a te esperar,
Menina-mulher serena
inda espero te trilhar
quarta-feira, maio 21, 2008
sábado, maio 17, 2008
Meu percurso
Meu percurso
Foi dis-curso de mim mesmo
(Um emaranhado de cabelos despenteados)
(E uma voracidade de centelhas dissimulados).
E Minha verdade foi vontade de ser tudo
(Intelecto supremo do mundo).
Meu caminho foi sozinho por umas vielas
(Encruzilhadas mal-fadadas à entorpecência
(Cataratas contraídas na adolescência).
Um senil tropeço de aquarelas
(Vaso destruído por empregadas
(Reclames de mãe indignada)
Trabalho de distância inacabada
Foi dis-curso de mim mesmo
(Um emaranhado de cabelos despenteados)
(E uma voracidade de centelhas dissimulados).
E Minha verdade foi vontade de ser tudo
(Intelecto supremo do mundo).
Meu caminho foi sozinho por umas vielas
(Encruzilhadas mal-fadadas à entorpecência
(Cataratas contraídas na adolescência).
Um senil tropeço de aquarelas
(Vaso destruído por empregadas
(Reclames de mãe indignada)
Trabalho de distância inacabada
quinta-feira, janeiro 03, 2008
manhã
Nasce o sol e o dia tarda na melancolia
Chega a noite, mas a tarde tende a crescer
Vira o lado do vinil e tudo embala
No som no vento e na noite que englobam... O que?
Vai-se o som e tudo volta, tudo fica como tem que ser
As coisas pairam no tormento que nada faz
A vida segue, o mar abriga todo sonho,
Mas a verdade e a verdade, cadê?
Chega a noite, mas a tarde tende a crescer
Vira o lado do vinil e tudo embala
No som no vento e na noite que englobam... O que?
Vai-se o som e tudo volta, tudo fica como tem que ser
As coisas pairam no tormento que nada faz
A vida segue, o mar abriga todo sonho,
Mas a verdade e a verdade, cadê?
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