domingo, junho 22, 2008

ladainha de capoeira cujo autor desconheço

Eu já he disse que sou
Planta de raiz profunda
Eu aguento tempestade
O meu barco não afunda
Eu sou aço de primeira
Que a brasa não derrete
Flecha de má pontaria
Duvido que me acerte
Forte como o ba-ô-ba
Tronco grosso e resistente
Osso duro de roer
Que não é pra qualquer dente
Nasci carne de terceira
Dificil de cozinhar
Mas sou facil pra qualquer
Que saiba me conquistar
Mas que não venha com coleira
Pra querer me escravizar
Ha ha!

2 comentários:

Laís de Almeida disse...

ai, essas cantigas populares...
dizem tanto em tão pouco. ;)

Gabriel Carvalho disse...

certamente
dizem muita coisa mesmo
e essa tem metaforas insanas