quinta-feira, outubro 30, 2008

Dialogo

Venha, estou aqui
a sombra, o odor, o amor
clamam todo a ti

Mas eu que sou beleza?
Todo mar e sua pureza?
Não vou, sou fluido e fim

Venha seu imbecil
As hostes da arrogancia
Desaguam sem temperança
nas águas dos mares vís

Um riso lhe dou de graça
materia de pouca graça
rizoma de plantas parcas

Esta é a última vez
que clamo, porco burguês

Então estais acabado
tua algaravia
e minha teimosia

Então este é o fim?
Você em meio ao degredo
E eu a falar sem eco?

É este é o fim
impróprio, mas este é o fim

Um comentário:

Bruna Rocha disse...

As hostes da arrogancia
Desaguam sem temperança
nas águas dos mares vís

"e eu a falar sem eco"


gostei muito!
muito mesmo!