Venha, estou aqui
a sombra, o odor, o amor
clamam todo a ti
Mas eu que sou beleza?
Todo mar e sua pureza?
Não vou, sou fluido e fim
Venha seu imbecil
As hostes da arrogancia
Desaguam sem temperança
nas águas dos mares vís
Um riso lhe dou de graça
materia de pouca graça
rizoma de plantas parcas
Esta é a última vez
que clamo, porco burguês
Então estais acabado
tua algaravia
e minha teimosia
Então este é o fim?
Você em meio ao degredo
E eu a falar sem eco?
É este é o fim
impróprio, mas este é o fim
Um comentário:
As hostes da arrogancia
Desaguam sem temperança
nas águas dos mares vís
"e eu a falar sem eco"
gostei muito!
muito mesmo!
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