Não quero beleza
Poema algum me sacoleja
A vida é a visão de um ventilador
Não há beleza, não há feiura
apenas tomadas botões e sua arquitetura
Minhas narinas encalacradas
impedem-me o bom respirar
e a falta de dinheiro
leva a falta de tudo
Um amigo cairia bem agora
um ombro, uma risada
e um olhar compreensivo
ou apenas um silêncio prestativo
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