Meu percurso
Foi dis-curso de mim mesmo
(Um emaranhado de cabelos despenteados)
(E uma voracidade de centelhas dissimulados).
E Minha verdade foi vontade de ser tudo
(Intelecto supremo do mundo).
Meu caminho foi sozinho por umas vielas
(Encruzilhadas mal-fadadas à entorpecência
(Cataratas contraídas na adolescência).
Um senil tropeço de aquarelas
(Vaso destruído por empregadas
(Reclames de mãe indignada)
Trabalho de distância inacabada
2 comentários:
Muito boa Bilis.....
Noemi
vc me transportou no tempo...
Me vi dentro e fora do cenário.
Isso é poesia!
Tocar sem toque,ouvir no silêncio e coisa e tal...
Noemi
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