sábado, maio 17, 2008

Meu percurso

Meu percurso
Foi dis-curso de mim mesmo
(Um emaranhado de cabelos despenteados)
(E uma voracidade de centelhas dissimulados).
E Minha verdade foi vontade de ser tudo
(Intelecto supremo do mundo).

Meu caminho foi sozinho por umas vielas
(Encruzilhadas mal-fadadas à entorpecência
(Cataratas contraídas na adolescência).

Um senil tropeço de aquarelas
(Vaso destruído por empregadas
(Reclames de mãe indignada)

Trabalho de distância inacabada

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito boa Bilis.....
Noemi

Anônimo disse...

vc me transportou no tempo...
Me vi dentro e fora do cenário.
Isso é poesia!
Tocar sem toque,ouvir no silêncio e coisa e tal...
Noemi