não é por eu ser um poeta
pequeno de fim de sábado
que não posso lhe contar
metade de umas verdades:
Mundo dos loucos ou não
me digas porque é injusto
e quantos homens lhe são caros,
mas fale por intermédio
de Deus, que é meu padastro,
Mas você não vale o prato
que come
(ou já comeu)
por ter dado espaço ao homem
te ter em inigualdade
"o mundo não vale o mundo"
Me digas porque a noite
deixa os buracos que tens em visto
assolar nossas mulheres
com seus homens malditos,
que talvez por um não dito
deita-se acima delas
e rola
num rala-e-rola
malfadado à prisão voraz
mas isto já é mais que um terço,
mundinho,
deste poema que fiz sem vinho,
ao meu lado pra intoxicar-me.
Meu mel enegreceu
sobro este fel em versos feitos
a boca da noite escura
(na frente do computador,
que ainda te perdura)
mundo de horrores à candura
não teime em justificar
que a culpa é só dos homens
que vivem a te maltratar
e ainda acharei o poeta
(que disso só tem os metros)
que a vós falou, mundo desnudo,
"serás do que o homem fizer"
não há como acreditar
sem até mesmo pre-julgar!
tal afirmação
oh mundo desnudo
ao menos abaixe o preço do pão
Um comentário:
Muito Bom, Realmente Muito Bom.
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