mais um dia desses de lua cheia
rogo,
pelo simples ato de rogar
acomodo-me num banco
encrespado
de talhas e mais talhas,
e ouço do fundo do mar um zunido
no alumiar da matreira vida,
erguida
em ar e poeira de ferro
prossigo o caminho de matos podres e calcificados
penso no alto do cruzeiro infindavel,
inalcansavel também,
e interpelo por mais um dia de paz
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