segunda-feira, agosto 07, 2006

não tem solução
o barco navega
o sonho se apega
a podridão
de rimas fracas
de letras cálidas
de sonhos sem nó
temendo o pior:
desabrochar das flores,
temendo o mais louco:
alucinar das sementes
e mesmo sem inspiração
sem letras vindouras
sem coisas amargas
sem cheiro de nada...
eu vou prosseguir

sozinho

5 comentários:

tgroba disse...

ae biel!gostei bastante dessa sua poesia, mas achava que ela ganharia em ritmo se nao tivesse espaço entre as estrofes. O 'sozinho' final que ficaria isolado mesmo.

Só nao gostei dos 'sonhos sem pó'. hehe

Gabriel Carvalho disse...

é nó groba
ahuhuahua
mas bem que vc queria que fosse pó né?

tgroba disse...

hehehiaheihiaeh
è mesmo! foi a massa...
nem queria que fosse...estou limpo agora!purificado...porque ainda tá pra chegar a italiana!

Raiça Bomfim disse...

Gostei muito do seu blog, moço. Tentei comentar em "menininha", mas não consegui...
Abraço.

Anônimo disse...

Você causa um mal muito grande!
Acabo gostando de quase tudo que vc escreve.
Sempre temendo e prossiguindo...
Noemi Silva