quarta-feira, agosto 02, 2006

Além da Marxa (Epopéia de uma poesia)

Ainda que seja inóspito,
hospitaleiro e boçal,
o meu poema não passa de nena
quase-poema épico-banal

reune em si algo de nada,
O tudo deixou escapar.
Lendario esquema de manter-se a cena
juventude no intuito de mudar

Rigidez plástica onomatopeia,
bumbumbun claclacla
idílico de falar das moças;
do fundo do beco no além do além-mar

Não costuma ser sempre poesia:
fusão, união, penar.
Não procura mudança de forma
e o conteúdo chegou sem chegar

legado de som tropicalfernalha,
nem se importa com o que há de será,
É geral do vandréguardista
Na pista!
da raive pulsar...

ligadão de ser surfista
broto, maronha, fuder sem fumar
Camisa de colo morena da lista
biquini sinistro e sem se importar

homens sem visto e nuzinhos no mar
petrificando a visão de quem não quer se vê
Rimar perfeitas, além de 'm' e 'a',
na singela tentativa de ter algo em você

Mudanças de tom
No saber axioMarxico
Que o conteúdo é que passa
com um som mais-legal

2 comentários:

Anônimo disse...

Biel, tenho adorado suas poesias... posso colocar uma na feijoada???
beijo!

Gabriel Carvalho disse...

pode sim anadora claro
se quiser pode copiar uma do flog ou ainda se quiser eu te passo por e-mail algumas minhas que não estão postadas ainda...
vc que sabe...
bjos