Venha, estou aqui
a sombra, o odor, o amor
clamam todo a ti
Mas eu que sou beleza?
Todo mar e sua pureza?
Não vou, sou fluido e fim
Venha seu imbecil
As hostes da arrogancia
Desaguam sem temperança
nas águas dos mares vís
Um riso lhe dou de graça
materia de pouca graça
rizoma de plantas parcas
Esta é a última vez
que clamo, porco burguês
Então estais acabado
tua algaravia
e minha teimosia
Então este é o fim?
Você em meio ao degredo
E eu a falar sem eco?
É este é o fim
impróprio, mas este é o fim
quinta-feira, outubro 30, 2008
sexta-feira, outubro 24, 2008
Esse post é uma saudação ao Poeta do meio
um amigo meu lançou um livro custeando a propria edição
se chama Noites
eh um livro de poesia lindo
que me suscitou boas imagens e excelentes reflexões sobre o valor da vida do amor e da poesia mesmo
Ele já foi citado aqui no Blog e se chama Tiago Groba
gravem esse nome
Tiago Groba(ou o poeta do meio)
E seu livro
Noites
ai agora vai um poeminha do livro dele pra vcs
Longe
Se o tempo se espaça
no espaço da distancia,
E a saudade grassa
em triste substancia,
A ausência vem a cabeça
o que se fez lembrança,
Pois nada despedaça
Os momentos que vem
da mais velha infância.
se chama Noites
eh um livro de poesia lindo
que me suscitou boas imagens e excelentes reflexões sobre o valor da vida do amor e da poesia mesmo
Ele já foi citado aqui no Blog e se chama Tiago Groba
gravem esse nome
Tiago Groba(ou o poeta do meio)
E seu livro
Noites
ai agora vai um poeminha do livro dele pra vcs
Longe
Se o tempo se espaça
no espaço da distancia,
E a saudade grassa
em triste substancia,
A ausência vem a cabeça
o que se fez lembrança,
Pois nada despedaça
Os momentos que vem
da mais velha infância.
quarta-feira, outubro 22, 2008
escuta a mim
Tenho que te dizer menina
que a vida ainda vai brilhar
não procure saida
ache
não se encante comigo
me enlace
e juntos poderemos ter muito o que fazer
coisas que só eu e você poderemos entender
que a vida ainda vai brilhar
não procure saida
ache
não se encante comigo
me enlace
e juntos poderemos ter muito o que fazer
coisas que só eu e você poderemos entender
quarta-feira, outubro 01, 2008
momento fudido
Não quero beleza
Poema algum me sacoleja
A vida é a visão de um ventilador
Não há beleza, não há feiura
apenas tomadas botões e sua arquitetura
Minhas narinas encalacradas
impedem-me o bom respirar
e a falta de dinheiro
leva a falta de tudo
Um amigo cairia bem agora
um ombro, uma risada
e um olhar compreensivo
ou apenas um silêncio prestativo
Poema algum me sacoleja
A vida é a visão de um ventilador
Não há beleza, não há feiura
apenas tomadas botões e sua arquitetura
Minhas narinas encalacradas
impedem-me o bom respirar
e a falta de dinheiro
leva a falta de tudo
Um amigo cairia bem agora
um ombro, uma risada
e um olhar compreensivo
ou apenas um silêncio prestativo
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