domingo, setembro 27, 2009

Maritima I

Seu mar rasga o amor dos fracassados:
Este mar tão carregado de loucura,
Lá no jeito tão sestroso de seu passo
Pela noite santa e dócil como impura.

O meu peito já não aguenta o seu sorriso
Essa peste, essa mentira escancarada!
Mas não há dia que não venha o paraiso,
ou o inferno, quente lar da sua morada.

Pois é a Mulher das falacias e mentiras,
Talvez o jogo seja a busca da tua fala...
E nesse enleio me perco e me preciso,

Pois o homem se refaz pelas pedradas!
(Não sei ao certo o mar que em ti persiste,
mas sei qual tempestade é a tua chegada...)

2 comentários:

Caio Rudá de Oliveira disse...

Essas mulheres. São elas que o fazem poeta?

Gabriel Carvalho disse...

Tentam, né? Acho que elas precisam trabalhar mais pra fazer um poeta melhor.