Porventura os versos falam,
E tonto procuro algo no seu dizer.
Na letra insinuante,
no signo incinerante...
No mistério plurificado do seu ser.
Mesmo nas vozes mais diretas,
Nas metáforas mais concretas:
Nada.
O verso me habita e não me diz nada.
Juro que tentei me apartar da poesia,
Quase chorei até, não consegui.
a poesia (mesmo a ser nada) ficou,
Calada, confidente, tortuosa:
minha morte serena, minha droga.
Um comentário:
-Perfeita!
N.S
Postar um comentário