segunda-feira, junho 29, 2009

Vida amores e lembranças

Eu não tenho no amor qualquer constancia
Nem consiste o amor nalguma gloria
Sou filho das loucuras, minha historia
é o choro das paixões desmerecidas

Se eu sou conforme a vida dissonâncias
Senhor de mim não sou e nem poderia
Ao tom das inconstancias minhas lembranças
se emporcalham nas feridas bem doidas

Entregue nas saudades não vividas
vivo assim perdido nas distâncias,
pois longe vive em mim minhas lembranças
e longe vivo assim da minha vida.

3 comentários:

Anônimo disse...

Um trava-línguas por causa da ´´inconstância``!
Mas acho massa a subjetividade e o parecer não dizer nada e dizer muito, a redundância exala as lembranças das quais pensou e não te levou ao presente, foi uma leitura muito louca, te vi preso sem sair.

tá muito bom msm!

Noemi Silva

Anônimo disse...

A ´´inconstância``das:
(idéias)que pareciam ir e vir.

N.S

Bruna Rocha disse...

Muitíssimo bom!!!

só não gostei do "bem doidas" no ultimo verso da segunda estrofe..
achei que não ficou sonoro nem coerente com o resto do poema... mas pelo menos foi irreverente!
rs...

Fora isso.. eu adorei!

Forte e emocionante!

Tá melhorando cada dia mais, Nego!
Parabéns!