sexta-feira, abril 24, 2009

encruzilhadas...

Entre os versos
entre as noites
Entre as brumas e os açoites
há o percurso de minha vida

no mais préstimo desejo
entre as notas e os arpejos
há o vislumbre do meu dia

ao som dos embalos da noite
na profusão das historias anagrafadas
semeio o calor do meu jeito

nos encontros inusitados
entre falacias e baseados
perfaço as asas dos meus costumes

Encontros, ocasos e tédios
em busca de algo? um mistério...
quem sabe a procura do que se oculta.

Sou os olhos do amor e a matéria bruta.

5 comentários:

Anônimo disse...

O poema voltou longo e intenso!
- Sempre gosto mais do poema que me faz ler 1x2x3x...
Quando uma leitura só não basta.
Quando a imaginação é aflorada.
As ´´encruzilhadas`` com as saídas mais poeticamente perfeitas...

Gostei muito:
´´semeio o calor do meu jeito``
´´perfaço as asas dos meus costumes``

´´Sou os olhos do amor e a matéria bruta.``


Noemi Silva

Bruna Rocha disse...

achei que faltou sonoridade no todo do poema.. mas i final tá bacana e as idéias são interessantes!

=D

Gabriel Carvalho disse...

eh esse ai as ideas ficaram na vanguarda, não tem a sonoridade costumeira de minhas poesias, mas eu acho que eh a iniciação de uma nova poesia, mais densa menos embalada...

Que cada um se encontre em si só disse...

salve Biel, processo de transicao
abracos de um leitor e amigo rsrs

Daniel Barbosa disse...

mt boa ! parabéns !