de que me vale a rima solta
se a vida é outra a cada dia
E é outra e sempre a mesma
que segue me perde e fareja
outra forma de me ser guia
UM vento soçobra na nuca
uma luz esvoaça nos olhos
o dia clareia na face
e a morte permeia a viagem
e há varios portos sobre a maré vazia
e Deus prossegue no alto
incólume, de braços cruzados
com sua balança de vento
seu cão, sua mulher ao relento
a chorar pelo filho perdido
E há miriades de vestes a permear o universo
olhos, castelos, forças e gestos
cidades, ameaças, carícias, sevicias
lutas, classes, indefinição,
varandas, cirandas, mãos, toques, vultos
absurdos.
UM mutirão de coisas avexadas de tanto caos
uma cidade em traças conforme fausteia os sinais
um absurdo.
Uma rima diria o que disso tudo?
sorria garota, não há nada que abale o riso de uma mulher
quem sabe ela mesma, em colapso desnudado em sevicias,
mais nada.
sorriso, beleza, caricias, sevicias
o que dizer desta profusão de denominações?
o que dizer da tarde quando esta vara a noite,
quando a lua se alumbra em foice
o que dizer da bunda da mulher melancia?
das risadas que abrimos ante a ousadia?
o que dizer dos vernaculos da rede globo?
do idilio movimento do globo?
o que dizer?
diz... que o que se diz são palavras
manifestações obscuras em vestes aclareadas
que tal qual a lua que reflete a luz
faz da vida sideração de energias em forma de pus.
(manifestação esbranquiçada da luta dos globulos brancos...
simbologia obscena dos nossos quebrantos)
e mais nada.
se a vida é outra a cada dia
E é outra e sempre a mesma
que segue me perde e fareja
outra forma de me ser guia
UM vento soçobra na nuca
uma luz esvoaça nos olhos
o dia clareia na face
e a morte permeia a viagem
e há varios portos sobre a maré vazia
e Deus prossegue no alto
incólume, de braços cruzados
com sua balança de vento
seu cão, sua mulher ao relento
a chorar pelo filho perdido
E há miriades de vestes a permear o universo
olhos, castelos, forças e gestos
cidades, ameaças, carícias, sevicias
lutas, classes, indefinição,
varandas, cirandas, mãos, toques, vultos
absurdos.
UM mutirão de coisas avexadas de tanto caos
uma cidade em traças conforme fausteia os sinais
um absurdo.
Uma rima diria o que disso tudo?
sorria garota, não há nada que abale o riso de uma mulher
quem sabe ela mesma, em colapso desnudado em sevicias,
mais nada.
sorriso, beleza, caricias, sevicias
o que dizer desta profusão de denominações?
o que dizer da tarde quando esta vara a noite,
quando a lua se alumbra em foice
o que dizer da bunda da mulher melancia?
das risadas que abrimos ante a ousadia?
o que dizer dos vernaculos da rede globo?
do idilio movimento do globo?
o que dizer?
diz... que o que se diz são palavras
manifestações obscuras em vestes aclareadas
que tal qual a lua que reflete a luz
faz da vida sideração de energias em forma de pus.
(manifestação esbranquiçada da luta dos globulos brancos...
simbologia obscena dos nossos quebrantos)
e mais nada.
7 comentários:
Bilis,`
É tão profunda...é tão bela...
Na primeira leitura eu me perdi entre terra e o espaço sideral.
Muito linda mesmo!
Essa mistura subjetiva e clara é demais!
Me levando a sensações...
Acho até q foi uma das q mais gostei.
Mas vai uma obs pessoal (bunda da mulher melancia)quebra a minha idealização de leitura completa.
Mas fica ah vontade...
Noemi Silva
uhahuauhauha
eu pensei na quebra e me demorei um pouco pra colocar esse ver, mas acabou indo...
então, sabe aquele seu amigo robson, porra ele bota pra fuder eu vou falar com ele, quem sabe botar pra ele tocar lah na ufba, n sei...
mas ele broca
É... ele escreve muito bem!
Ele recitou uma canção pra mim muito boa...a forma,o vocabulário, conteúdo,sentido,rima e tudo mais...
um abraço
Noemi Silva
...ah vc esta com mania de chocar né?
Noemi
VC é bem inspirado!
Qual é o segredo?
Sempre com poesias novas...
Os assíduos de plantão agradece.
Noemi Silva
lindo, lindo. mas eu não entendi. ;D
tudo bem, fica p/ próxima... haha.
esse foi mta informação nova p/ mim. ;D
:)
leia com calma lai, esse ai meio vomitado mesmo... mas com calma vc pega o espirito da coisa...
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