segunda-feira, janeiro 12, 2009

soneto da mediocridade

Eu que não sou tanta coisa...
sabe, tanta coisa que não sou...
prossigo tentando ser,
como quem cura uma dor...

EU que agora estou só,
por escolha minha, admito,
mas de que vale este grito
se o que sobra é a dor.

Mas prossigo assim...
fugindo da normalidade
disperso da mediocridade

curando as chagas de cristo
em pleno ossos do oficio:
poeta, menino, frescor...

4 comentários:

Anônimo disse...

Linda! Linda!
Se tu pois,
Sabes tão bem de si,
Deverias dá o título da poesia:
´´Aurea Mediocritas``(Equilíbrio de ouro).
Noemi Silva

Anônimo disse...

...ah escrevi uma coisa parecida com as duas primeiras frases depois te mando.
Noemi

Bruna Rocha disse...

O desfecho roubou a cena!

Gabriel Carvalho disse...

como assim?