o que fica do que passa,
o que sobra do que vem
é materia e pura graça
dos meus versos à alguém
o que não há em minha saudade
não há nestas poesias;
e não minto à uma amizade
apenas pra dar alegria
é que nos versos minha rima
brinda em sinceridade
ainda mais quando dou à alguém
afinal certas coisas são necessidade
que a vida, tão rica, não vive sem:
verso, poesia, rima e verdade
do que mais precisamos? diga meu bem...
segunda-feira, dezembro 29, 2008
terça-feira, dezembro 23, 2008
Performatico
Sente?
O sofá esta confortavel
E a noite em quarentena
Os olhares... é tão estavel
Tantos papos, nada em cena
E como se fosse fácil
Você finge-me um dilema
É claro, um jeito hábil
De negar o meu esperma
Todas cartas tão a mostra
E as mãos tão bem atadas...
Belíssima performance.
O sofá esta confortavel
E a noite em quarentena
Os olhares... é tão estavel
Tantos papos, nada em cena
E como se fosse fácil
Você finge-me um dilema
É claro, um jeito hábil
De negar o meu esperma
Todas cartas tão a mostra
E as mãos tão bem atadas...
Belíssima performance.
terça-feira, dezembro 16, 2008
numero 130...
O tragico dilema
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.
Mario Quintana...
domingo, dezembro 14, 2008
Algo que não esta nos livros de literatura...
Delírio
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...
Olavo Bilac
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...
Olavo Bilac
sexta-feira, dezembro 12, 2008
Para uma mulher que vi no shopping...
Agora entendo os playboys
e seu gosto por toscas mulheres que mais parecem de porcelana...
O prazer esta em quebra-las!
(em outras palavras marcar com os cinco dedos suas bundas brancas
e ver a maquiagem toda borrada pela manhã... )
olhando por esse lado...
e seu gosto por toscas mulheres que mais parecem de porcelana...
O prazer esta em quebra-las!
(em outras palavras marcar com os cinco dedos suas bundas brancas
e ver a maquiagem toda borrada pela manhã... )
olhando por esse lado...
terça-feira, dezembro 09, 2008
E foi assim...
Primeiro o amor pegou
sorriu, brincou
se esbaldou
depois veio a ventania
e trouxe a tristeza que sangra os dias
mas me recuperei...
Depois, em três segundos,
duas horas ou um minuto,
ele retornou
e fez tudo de novo,
brincou como um garoto...
Mas como haveria de ser
outro ou o mesmo vento
trouxe consigo suas maldades...
Mas desta vez sangrou a tarde.
E agora aqui estou
com odio no corpo,
como um garoto
que ainda não sabe que amar é piada...
Primeiro o amor pegou
sorriu, brincou
se esbaldou
depois veio a ventania
e trouxe a tristeza que sangra os dias
mas me recuperei...
Depois, em três segundos,
duas horas ou um minuto,
ele retornou
e fez tudo de novo,
brincou como um garoto...
Mas como haveria de ser
outro ou o mesmo vento
trouxe consigo suas maldades...
Mas desta vez sangrou a tarde.
E agora aqui estou
com odio no corpo,
como um garoto
que ainda não sabe que amar é piada...
sábado, dezembro 06, 2008
Uma homenagem ao poeta Albano, que tem mostrado excelente capacidade
O quanto que vivo e pressinto
O quanto que acerto o que sinto
E o quanto que a vida me diz
Perdiz que avoa pra o fim
E quando escrevo o que penso
Nem sempre o faço, lamento,
Me sobe feliz poesia
Ou auguria tristeza irradia
E quando leio o Albano
Pergunto: Qual desengano?
Lhe fez ser poeta assim
Pois nunca vi pessoa e poema
tantas saudades e finos dilemas
Convergirem assim na poesia
O quanto que acerto o que sinto
E o quanto que a vida me diz
Perdiz que avoa pra o fim
E quando escrevo o que penso
Nem sempre o faço, lamento,
Me sobe feliz poesia
Ou auguria tristeza irradia
E quando leio o Albano
Pergunto: Qual desengano?
Lhe fez ser poeta assim
Pois nunca vi pessoa e poema
tantas saudades e finos dilemas
Convergirem assim na poesia
terça-feira, dezembro 02, 2008
Androgenia, ou sobre as formas femininas de ser homem
I
É que sempre se fala das incertezas das mulheres
de como vivem de tal forma que não se advinha,
seu ato ou passo,
cartada que precede a fala:
pronto é a sua vez.
Eu também já disse que sou menininha
tenho a incerteza na mente e sonhos de princesinha,
acontece que chingo de filha da puta
a vaca que trai meus sonhos(entretanto retorno
ao lugar [anti]natural e choro, como a mais donzela
das barbies em especial de natal)
II
Eu não sou de fazer mulher chorar meu bem,
meu coração anda por ai a chorar pelas mulheres,
a sonhar com as mulheres
a se perder por vocês
Eu não me lembro do ultimo dia que uma menina disse sim
assim desse jeito perdido, sonhado, esbaforido,
a morrer de amores por mim
Eu sou do tipo que tenho medo do não
que gosto de amor arroz com feijão
mesmo sem nunca ter tido um
Eu sou daqueles que gaguejam com as palavras
que tem medo de mulher ousada,
mas como todo homem me amarro numa...
Eu sou do tipo timido meu bem...
Por mais que faça pose de mal
E nunca tenha dito isso, assim, antes
É que a verdade corta tanto quanto as piores mentiras...
É que sempre se fala das incertezas das mulheres
de como vivem de tal forma que não se advinha,
seu ato ou passo,
cartada que precede a fala:
pronto é a sua vez.
Eu também já disse que sou menininha
tenho a incerteza na mente e sonhos de princesinha,
acontece que chingo de filha da puta
a vaca que trai meus sonhos(entretanto retorno
ao lugar [anti]natural e choro, como a mais donzela
das barbies em especial de natal)
II
Eu não sou de fazer mulher chorar meu bem,
meu coração anda por ai a chorar pelas mulheres,
a sonhar com as mulheres
a se perder por vocês
Eu não me lembro do ultimo dia que uma menina disse sim
assim desse jeito perdido, sonhado, esbaforido,
a morrer de amores por mim
Eu sou do tipo que tenho medo do não
que gosto de amor arroz com feijão
mesmo sem nunca ter tido um
Eu sou daqueles que gaguejam com as palavras
que tem medo de mulher ousada,
mas como todo homem me amarro numa...
Eu sou do tipo timido meu bem...
Por mais que faça pose de mal
E nunca tenha dito isso, assim, antes
É que a verdade corta tanto quanto as piores mentiras...
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