quinta-feira, novembro 16, 2006

Cidade do Salvador

és teu nome companheiro que tens aqui
entretanto mal versas sobre ela
esqueceu-a
em tuas leituras mal fadadas e tuas parabolas delirantes

No entanto ela prossegue infante
aguardando a cada instante um sinal, misero(que seja!),
de tua salvação.
Na ponta de cada farol
na proa dos barcos atracados no porto
nas vielas encimesmadas de teu centro impressionante
e nas passadas cansadas de teus andantes

em 1930 Campo Grande pouco tinha de tua maestria,
de teus encolossados edifícios e e de tuas fontes jorrantes.
Campo Grande ainda não era grande, mas era ele, intacto
aberrantemente igual em estílistica.
As pessoas passavam,
ainda em menor grau, mas talvez com parecidos sentimentos
e com parecidos passos,
cansados da labuta intensa da cidade grande

Salvador dos versos novos já não tem mais sete portões,
já não tem padres canibalizados
(talvez pedófilos engaiolados)
Jà não tem Igrejas como principal morada
e nem no pelourinho,
negros não tomam mais chibatadas,
mas entretanto continuas feia, Salvador,

o suburbio ferroviario mal utiliza seu trem e suas praias?
não mais comportam ninguém...
Sua região norte mal é vista como sua parte, tendo até jingles politiqueiros,
que se aproveitam das tuas miragens...
Salvador dos versos novos permanece igual, mas diferente em numero e grau
e espera, até não sei quando, a construção do metrô...

4 comentários:

Anônimo disse...

doida ou nao, verdade eh sempre verdade.

:*

Anônimo disse...

doida ou nao, verdade eh sempre verdade.

:*

Anônimo disse...

doida ou nao, verdade eh sempre verdade.

:*

Anônimo disse...

doida ou nao, verdade eh sempre verdade.

:*