as minhas retinas estão cansadas,
já não enxergo tão bem
e tenho apenas dezesseis anos
o meu amor inócuo
ainda teima em dormir
amor fraternal
que me faz desistir
e choro
as vezes de cansaço
e canso as vezes da solidão
sozinho percebo o gemido
por mim pelo teu não
então sinto o frescor da noite
em pleno dia maestral
ensolarado de raios fulgidos,
estilhaçando meu falso quintal...
É a vida que deus me deu,
que grita por causa do sonhos,
pequenos que são meus
(Meu deus, quando vai perceber que Jesús foi tão homem...
Quanto este filho teu)
3 comentários:
Ô neguinho, não sei, pode ser.
As rimas dos poemas conhecem bem de si e sempre se encontram em meio ao ritmo, né?! Vez por outra, gosto de brincar com elas também, apesar de não ser muito meu forte.
Beijo, nêgo. E que as palavras sejam sempre solícitas contigo.
Sobre o oficio do poeta,bielis, o certo é que ele está sempre a percorrer o caminho para a distância, sempre...Um certo Vinicius disse esse negocio aí...
a distância do que ele quer propor
ou a distancia para melhor enxergar?
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