quinta-feira, junho 08, 2006

O passo e o compasso II

Passe o compasso no ato do passo,
pois passo sem ato não é decisão
não ligue se o ato do passo for falso,
pois falso e não falso é só decisão

Escolha o caminho que te siga e persiga
não só o caminho que te aplaque àflição
pois em meio ao sentido de cada caminho
há letras cerradas do vinho ou do pão

Há escolhas e escolhas entre as tentativas
por um s(c)em-motivo de falta de amor
afinal se um anteparo se torna vazio
é porque bem no fundo o calor dissipou

2 comentários:

malemolente disse...

admirável meu caro

Anônimo disse...

Eu tinha te emprestado a Idade da Razão, nao foi mesmo? Olha os frutos aí, meu caro.Poesia que intriga mesmo. Já viu A náusea, poesia minha que está lá no feijoada? Dá uma passada, vê e diz se gosta, fiu!è sartriana tambem!
um abraço
groba