sexta-feira, maio 19, 2006

poema anti-contemplativo

Imaginemo-nos,
como qualquer coisa
e depois esqueça
não como um corno tomado
ou um porre de alcool
esqueça verdadeiramente,
como um dia de segunda
Ou o ócio do domingo passado
depois tente se lembrar
com força e determinação.
Logo verá;
Que não tem porque imaginar
quanto mais sonhar.
Logo irá perceber,
que nesse breve periodo,
se esqueceu de viver

2 comentários:

Victor Martins disse...

acho q não viver é o maior perigo da vida

malemolente disse...

oq é viver? só vive oq se lembra?