quinta-feira, novembro 26, 2009

Boatos

Mas vive assim perdida e tão serena
Nos lábios calmos daquela menina
Uma paz com um cheirinho de açucena,
Sabia?

Eu ouvi dizer de um tal rapaz...
Não tive, não provei, mas vou provar,
Quem sabe seja minha aquela paz?
Vou lá.

sexta-feira, novembro 20, 2009

O amor é o tempo
de um olho no olho
doces encantos
em cada olhar

perpassam vislumbres
(sorrisos no rosto),
E a flor da menina a desabrochar.

O amor é um encanto
o doce do tempo
olho no olho a cada olhar

A vida se move
revela os momentos,
mas nunca deixa-se revelar.

O amor e a vida
caminham juntos
A vida em seu véu
o amor a se doar;

Mas se a vida sem eira
jaz qual defunto
Somente o amor para ressucitar...

quarta-feira, novembro 11, 2009

Luar

Tanto pode a praia ser tranquila
Como pode a vida não ser feia,
Mas eu sei que o amor dessa menina,
Caralho, não é brincadeira.

Olha a cor da pele, que veneno,
Olha a malandragem dos seus passos,
Eu não saio daqui, mas nem fudendo,
Ela me deixou hipnotizado.

Olha ela dançando, nem me olha.
Mas eu não vou tirar os olhos dela,
Seja noite, dia, o quer que seja!

lato e uivo por essa mulher!
Ainda mais que hoje é lua cheia
Ainda mais que a noite é longa e eu sou só dela.

terça-feira, novembro 03, 2009

Colado a minha face

Eu sou em uma máscara de ferro,
vivo ausente dos olhos do mundo.
Entre sorrisos, gracejos
Vivencias e medos,

me escondo
e encubro minha face entre subterfugios.

Em vida não sei quando ela pousou
sobre a minha face como um simbionte,
e preso a minhas vestes me atraiçoou
Me fazendo um bandido ou cigano sem fronte.

Ela que tanto me fez ser o que sou
mesmo que forma falsa de ser eu,
me faz ter por ela um certo amor
e um ódio indefeso tão fariseu.

em vão nem mais tento tira-la
ela se faz como uma forma de mim
Uma peste, cujo bacilo se instala
Entre as minhas vís organelas sem fim.

Ela é a peste, a caveira de metal.
É a lembrança de quando vivia em mim,
E se não a desfaço em tom quase fatal
é porque assim não serei mais ninguem:
Nem a ela, Nem a mim.