terça-feira, outubro 20, 2009

Negrume Celeste

A noite tem uma constante
De tristeza e irresoluta adoração
Pelos ares e os falsos semblantes
Pela sua irresoluta imensidão.

Belas mulheres e alegres meninas,
Turbulência, brancura, depravação,
Sorrisos doces e doces alucinantes
--------------.Amplidão.

Os olhos embotam as lágrimas cadentes
Quando ao longe a mulher se vai,
É o amor a irromper na gente...
Nos destrói, nos desvaira, se esvai.

Ao mesmo tempo meus olhos sorriem
Por uma brancura salpicada em raso flerte...
É a leviandade ante a ruir minhas narinas
Ou a liberdade a me invadir assim solerte?

Mas tais questões dispersam pela noite
Por teus olhares, teus desterros, tua má fé,
Ente a bailar pelas almas como quem some
Como uma música , um poema, uma mulher.

3 comentários:

Caio Rudá de Oliveira disse...

A tua noite nos pede para não querer mais o dia...

Anônimo disse...

Olá, obrigada pelo comentário!

Não tenho o costume de navegar em muitos blogs, mas... muito boa a oportunidade de conhecer o seu!!

"o verso que traduza a voz do mar..."

Muito lindo tudo isso!

Um abraço,

Mila.

Unknown disse...

A noite é ''fina''