A noite tem uma constante
De tristeza e irresoluta adoração
Pelos ares e os falsos semblantes
Pela sua irresoluta imensidão.
Belas mulheres e alegres meninas,
Turbulência, brancura, depravação,
Sorrisos doces e doces alucinantes
--------------.Amplidão.
Os olhos embotam as lágrimas cadentes
Quando ao longe a mulher se vai,
É o amor a irromper na gente...
Nos destrói, nos desvaira, se esvai.
Ao mesmo tempo meus olhos sorriem
Por uma brancura salpicada em raso flerte...
É a leviandade ante a ruir minhas narinas
Ou a liberdade a me invadir assim solerte?
Mas tais questões dispersam pela noite
Por teus olhares, teus desterros, tua má fé,
Ente a bailar pelas almas como quem some
Como uma música , um poema, uma mulher.
3 comentários:
A tua noite nos pede para não querer mais o dia...
Olá, obrigada pelo comentário!
Não tenho o costume de navegar em muitos blogs, mas... muito boa a oportunidade de conhecer o seu!!
"o verso que traduza a voz do mar..."
Muito lindo tudo isso!
Um abraço,
Mila.
A noite é ''fina''
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