sábado, novembro 29, 2008

Tudo não passa de isso (É com panela velha que se faz comida boa)

a morte é talvez sorte
talvez sina pequenina
qualquer coisa numa rua
o diabo numa esquina

A morte é coisa séria
desespero dos meninos
é saudade de uma rua
meu poema em teu ouvido

a morte é seu segredo
canhestro paradeiro
cilada do existir

é o ultimo brinde
a esteira de vime
a verdade do porvir

6 comentários:

Bruna Rocha disse...

rpz...

BRAVO!

Gabriel Carvalho disse...

:))))))

Maria Garcia disse...

perebi que sou poeticamente incapaz de compreender todo o sentido do poema,rsrs... O legal é que, a partir de experiências próprias, nem tudo que eu pensei você pensou e vice-e-versa. Isso é o legal da poesia, depois que ela é feita não pertence mais ao poeta.

Gabriel Carvalho disse...

jah nos dizia o vlho drummond, e sobre a compreensão da poesia... A modernidade nos deu a oportunidade de apenas senti-la...

Anônimo disse...

A único fim do qual não se pode fugir!

Gostei mesmo!

Gabriel Carvalho disse...

:)