quinta-feira, setembro 25, 2008

Para Frango e meus amigos fumantes

Não fumo cigarro
O dia passa contemplativo
E a espera ainda tem seu charme,
mas não fumo

Reconheço a beleza da afirmação
"sua ausencia me custou três cigarros"
ou ainda...
"Nâo será a futura necrose pulmonar
que irá fazer-me te abandonar
companheiro indispensavel das noites frias
Chama ainda adiavel da minha morte"

Diga-me colega velho,
Não tem seu charme?

é como aquele olhar ferino da mulher gostosa do seu amigo,
perigosamente mordaz...
Mas eu não fumo cigarro
Nem pego mulheres de amigos meus
Prezo por minha vida e preservo minhas amizades.

quinta-feira, setembro 18, 2008

realidade amorosa

a mulher ganha o homem na sua vaidade
Seja na falta ou no excesso dela
ou até mesmo na sua posição intermediaria
não tem jeito da mulher não ganhar o homem
se elas quiserem elas ganham
Não há salvação pra isso

quarta-feira, setembro 10, 2008

Parolagens da Vida

A vida é foda, tão bela
E possibilitatória,
Mas nós...
Não.

A vida é nossa
E nós não

A vida é o externo consigo
E nós o interno perdido

Dá pra entender?

sábado, setembro 06, 2008

Para a menina que brinca de palavras

Vai menina brinca
As letras rimam sem querer
Não se esforce com as palavras
Elas vem
Não há poema que não se dobre a você

As palavras que lhe vêm
Não tem sono, nem desdém
Vivas como a vida de um artista
(ou outro alguém)

Vai menina canta
Suas palavras para mim
Não me canso de ouvi-las
(pois me ninam pra dormir)

Vai menina corta com as suas brincadeiras
Fala suas verdades
Suas mentiras
Suas asneiras
Suas palavras não se dobram
A uma única temática
Até besteiras (lindas)
se transformam em risadas

Vai menina diga
Quando é que vou lhe ver
Só conheço seus poemas,
Que são belos, e você?

terça-feira, setembro 02, 2008

Aos olhos da noite a vida é pequena,
a vida dos homens (a nossa, terrena),

aos olhos de Deus (E Deus existe?)
Há só propriedade e um jeito triste

Aos olhos do amor (E o amor existe?)
Há menos verdades do que sandices

As veias da verdade (E a verdade onde está?)
percorridas por ideias
(apenas palavras e certezas honestas)



mas a honestidade subjaz na intenção