Caçar ratos
Caçar papos
Caçar vida
Encaçapa nossa angustia na ferida
Meu irmão dizia saruê
E eu ia matando sariguê
E imitando os mais velhos
Saudade deste tempo venereo
Meus amigos já muito estropiaram
Comigo contigo e consigo
Meus amigos já deram muito motivo
Pros mais variados motivos
De briga de Sina
De felicidade
E também dão motivo pra muita saudade
sábado, outubro 27, 2007
sexta-feira, outubro 19, 2007
É doze horas(à Inajara)
É 12 horas
Dizia um menino
E eu saia em desatino
Hora de bater o baba
Sai gurizada
Até eu mesmo dizia
Nada de perder tempo
E mulher não tinha espaço dentro
(Pode até parecer baixo astral
Mas são coisas de menino
Afinal quem nunca brigou pela quadra?
Quem nunca teve raiva de uma mulher ousada?
Que chegou primeiro e armou a rede de voley...)
E então sequer batia o time
Sempre era o escolhido
E saia invicto no final.
Foi ou não foi uma infância maestral?
Dizia um menino
E eu saia em desatino
Hora de bater o baba
Sai gurizada
Até eu mesmo dizia
Nada de perder tempo
E mulher não tinha espaço dentro
(Pode até parecer baixo astral
Mas são coisas de menino
Afinal quem nunca brigou pela quadra?
Quem nunca teve raiva de uma mulher ousada?
Que chegou primeiro e armou a rede de voley...)
E então sequer batia o time
Sempre era o escolhido
E saia invicto no final.
Foi ou não foi uma infância maestral?
segunda-feira, outubro 15, 2007
Poesia em prosofolia
disverso
meu verso
pra prosa em metros
metros e mais metros de prosa
me lembra meu avô...
É mesmo
e eu que já nem criança sou
adoro ouvir meu avô
que conta histórias...
comunismo stalinismo
ACM
prefeitos de municípios perenes
morte no carnaval
briga no seu quintal
sabedoria de rua
de pedreiro anistiado
petroleiro anistiado
sargento anistiado
(meu avô foi torturado
Mas não conte pra ninguém
suas verdades da ditadura
pertencem a ele e mais ninguém)
meu verso
pra prosa em metros
metros e mais metros de prosa
me lembra meu avô...
É mesmo
e eu que já nem criança sou
adoro ouvir meu avô
que conta histórias...
comunismo stalinismo
ACM
prefeitos de municípios perenes
morte no carnaval
briga no seu quintal
sabedoria de rua
de pedreiro anistiado
petroleiro anistiado
sargento anistiado
(meu avô foi torturado
Mas não conte pra ninguém
suas verdades da ditadura
pertencem a ele e mais ninguém)
quarta-feira, outubro 03, 2007
mundo é mutua poesia
É que o mundo é mutua poesia
Beijos sem sons,
Calafrios ousadias
é sonho que tecemos noite e dia
E o fazemos ao fazermos poesia
Mundo é sumula da verdade:
O pensamento que desfaz nossa agonia
Mundo brinda com terrenos e saudades
Sacoleja a tarde e desespera o dia.
sempre a ser uma possibilidade
De se fazer outra coisa um dia
Mundo é muita beleza também muita iniqüidade
São desejos convergentes que divergem em sintonia
Mudo desejo de termos sua longevidade,
Pois o homem enquanto tal morrerá um dia
Beijos sem sons,
Calafrios ousadias
é sonho que tecemos noite e dia
E o fazemos ao fazermos poesia
Mundo é sumula da verdade:
O pensamento que desfaz nossa agonia
Mundo brinda com terrenos e saudades
Sacoleja a tarde e desespera o dia.
sempre a ser uma possibilidade
De se fazer outra coisa um dia
Mundo é muita beleza também muita iniqüidade
São desejos convergentes que divergem em sintonia
Mudo desejo de termos sua longevidade,
Pois o homem enquanto tal morrerá um dia
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