quinta-feira, janeiro 25, 2007

mutua poesia de você, mulher amada,
de olhares turvos em sua visão
sinuosamente mordaz, minha desejada,
em trejeitos sexuadamente vãos

afinal você me entorta à tua chegada
mulher amada
onde estupefato fico então

quem derá fosse minha nessa hora farta,
à espera de tempos bons

mas entretando prossigo sonhando com teu coração

domingo, janeiro 07, 2007

soneto

longe do seu perto
é estar perto de quase nada
até se ao menos eu soubesse
onde estás nessa madrugada

longe do teu longe
é quase que estar aqui
sozinho e quase calado
ou como preferir,

mas logo nesse verão
farei algo impressionante
um caso desmiolante

farei algo que não se faz
sendo o certo ou não,
mas isto não é nada de mais